Friday, December 31, 2010

Happy Hew Year

These are the times when all philosophies have been preached; a time when all hopes have dimmed out; and a time when words have all been cast away through blurted out speeches. So, what is there to say? We have come to a wasteland where all human sewage lies. Skepticism is the key word of modernity. Hopelessness keeps knocking on our door and we are constantly hesitant as to whether we should or should not open it. These days, people do not believe in the unseen, will not hear the words a righteous man speaks, claiming they are mere meaningless tittle-tattle.
The end of a year is the time of reflection. It is when worn out hearts and brains are granted rest and are nourished with kind feelings. It is when we can stop meandering and focus on resolutions for the upcoming year. So, my friend, let us review our philosophies that have been preached; let us awaken our hopes; and let us fish out our words so we can speak them tenderly in moments of affliction. Let us clean up the trash that has been left; let us believe in what the eyes cannot see; let us dodge hopelessness that is knocking on our door and reaffirm that hope lies wherever and whenever we want it to be. That is what I wish you for 2011. Happy New Year!

Friday, November 19, 2010

N'est pas facile

La compréhension comment l'esprit humain travaille n'est pas facile, ni pour la personne lui/elle-même, ni pour les autres autour d'eux. Depuis dix-huit ans maintenant j'ai eu cette maladie qui était apparemment "ma voie". Chacun qui me connaît disait toujours que mon humeur transitoire consistait simplement en ce auquel j'ai ressemblé. Ils se sont trompés. Mais j'ai souffert avec cela. Avec chaque petite critique j'ai souffert, j'ai plongé encore plus profond dans moi pour chercher des réponses qui pourraient juger pourquoi j'y ai ressemblé. La littérature était où j'ai abrité et ai protégé mon inconstance attribuante à cela une sorte de liberté poétique. Les livres étaient ma compagnie en parlant à d'autres s'est senti lourd. Tout cela commencé subitement. J'ai commencé à me rétracter à ma coquille et suis resté là, en ayant peur du monde extérieur. Je me suis senti comme si je m'assoyais devant une fenêtre, en regardant là-bas où les arbres avaient des congés de mort tombant autour d'eux en raison de la brise gelante qui a soufflé. Au fond de ce paysage étaient des montagnes qui pourraient à peine être vues à cause de l'air brumeux. Mais là j'étais. Et là je me sentais toujours pour être tous au cours de mon existence. Désespéré, impotent, en attendant juste quelque chose je ne savais pas. Les pensées courant autour de dans ma tête ont contraint mon corps pour bouger vers un abysse. La mort était la seule chose que j'ai crue pourrait vraiment libérer moi des chaînes rouillées qui avaient été mises autour de moi. Le fait de se dire de cette agitation de pensées absurdes était quelque chose que je ne pouvais pas faire, sans parler des autres autour de moi. Chaque fois qu'une crise a frappé, le parti de médecine serait tiré nécessaire. Dix-huit ans! Presque deux décades de sensations d'engourdissement, images incolores. Rien n'a calmé la nervosité, aucune réponse n'a réalisé le façon de penser harcelant. Il n'y avait eu aucune raison justifiable pour mon état d'esprit. Toujours ce sentiment du étrange dehors.
Jusqu'au jour j'ai entendu le mot dysthymia quand je quand à ce psychiatre qui pourrait déchiffrer le mystère au-dessous de toute cette souffrance. J'avais été diagnostiqué avec dysthymia, ou, la dépression chronique. C'est un sentiment éternel de tristesse qui a des hauts et bas. Par moments il pourrait immobiliser. Je me trouve dans le lit pendant les jours, silencieux, immobiles. Aucune faim, aucune expression de n'importe quelle sorte. Les tranquillisants ont aidé à baisser le haut voltage qui m'a gardé sur pendant toute la nuit, en écrivant sans arrêt. Les médicaments d'antidépresseur lentement, mais progressivement, m'ont donné un sentiment de pleine forme en arrière. Mais je n'ai jamais accepté le traitement. J'ai commencé à prendre ces médecines, légèrement réparées, alors … a arrêté de les prendre, en réclamant que j'étais parfait. Faites seulement maintenant je capitule finalement au traitement qui dure au moins 6 mois. Pour la première fois dans ma vie entière j'estime qu'il y a une doublure en argent. C'est juste bon. Aucune interrogation, en croyant juste dans l'effet magique possible de médication. Bien que dysthymia ne soit pas diagnosticable par une analyse de sang ou MRI, il a des symptômes physiques qui peuvent mener l'individu à la destruction. Je ne suis pas les mauvais-humoreux gens d'homme croient que je suis. Je ne suis pas asocial comme cela pourrait sembler. J'ai une maladie. Mais comme un hypertensive ou une personne diabétique, je peux mener une vie normale si je reste fidèle aux prescriptions. Mais avant tout : je dois vraiment LE VOULOIR. Et je veux!
Je veux apprécier, pas aimer. Je veux vivre, ne pas exister. Je veux être, pas la question si je le veux ou pas, comme Hamlet moderne. Tournant ? Sans doute! Être vivant est un cadeau que nous ne pouvons pas gaspiller sur les devinettes sans réponse! Quittez ceux à la fiction, qui est où les estimations d'augmentations tragiques. La vie réelle est beaucoup plus simple que nous croyons qu'il est. On nous a appris à rationaliser, classer par catégories des choses binariament – c'est bon OU mauvais, cela OU cela. Il est temps que nous ayons désappris un petit peu de tout que la rhétorique verborrhagique théorique peu réaliste sur un mépris fait taire plus pratique qui nous fait se sentir, écoutez, regardez plus de naïveté, en filtrant zeitgeist empoisonné par les lentilles flamboyantes. C'est aussi simple que cela. Permettez-y d'être. Vivons

Jeudi, le 4 décembre, 2008.

Saturday, November 13, 2010

Gerundismo

"Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna, o gerundismo.
Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.
Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral.
Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.
Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito.
Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.
Sinceramente: nossa paciência está estando a ponto de estar estourando. O próximo "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha parte. Eu não vou estar me responsabilizando pelos meus atos.
As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na linguagem do dia-a-dia.
Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por telemarketing. Daí a estar pensando que "We'll be sending it tomorrow" possa estar tendo o mesmo significado que "Nós vamos estar mandando isso amanhã" acabou por estar sendo só um passo.
Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e a estar retornando ligações.
A gravidade da situação só começou a estar se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou estar sendo invadido inapelavelmente pelo gerundismo.
A primeira pessoa que inventou de estar falando "Eu vou tá pensando no seu caso" sem querer acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade lingüística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas vidas.
Você certamente já deve ter estado estando a estar ouvindo coisas como "O que cê vai tá fazendo domingo?", ou "Quando que cê vai tá viajando pra praia?", ou "Me espera, que eu vou tá te ligando assim que eu chegar em casa".
Deus. O que a gente pode tá fazendo pra que as pessoas tejam entendendo o que esse negócio pode tá provocando no cérebro das novas gerações?
A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito?
Em tempo: O gerundismo é um erro crasso. Quem pensa que está utilizando-se de uma forma erudita ao "estar falando" dessa forma, saiba que, na verdade, está mesmo é cometendo um crime de lesa idioma... E não me venha dizer que isso é evolução!
Nada que pode empobrecer pode ser considerado evolução. E o gerundismo empobrece nossa língua, nossos ouvidos e nosso cérebro. Por favor, não seja você mais um(a) a cometer esse crime.
Acho que é passada a hora de podermos estar pensando em querermos estar acabando com essa aberração anatômica da nossa língua...

Saturday, September 25, 2010

Pobres Americanos

“Caros amigos brasileiros e ‘ricaços’!

            Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem, embora tenham mais água doce disponível – aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce estão no Brasil. Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade, embora 95% da produção de energia em seu país seja hidrelétrica (mais barata e não poluente), enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente produzidas por termelétricas a base de carvão e petróleo e as perigosas usinas nucleares.
            Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade e que acabam com os motores dos carros – cerca de 21% da gasolina é composta de álcool anidro e ainda querem aumentar este percentual para beneficiar os usineiros de álcool. Não dá para entender; seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (90% é produzido aí) e ainda assim têm preços tão elevados.
            Aqui nos EUA, nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos em US$0,30 (=R$0,80) – observação: gasolina pura, sem mistura. Por falar em carro, vocês brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nós, nos Estados Unidos pagamos R$ 20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não sabe com quem e nem onde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos Estados Unidos. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor do agregado (equivalente ao ICMS no Brasil), e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%. No Brasil, vocês são muito ricos, afinal, concordam em pagar 18% só de ICMS. E já que falamos em impostos, eu não entendo porque vocês alegam ser pobres, afinal, vocês não se importam em pagar além desse absurdo ICMS mais PIS, COFINS, CPMF, ISS, INSS, IPTU, IPVA, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho; de acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos.
            Nós americanos, lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos os que ganham menos de US$ 3 mil por mês, equivalente a R$ 9.300,00, enquanto aí no Brasil, os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos os que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês têm desconto retido na fonte, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano, e caso tenhamos tido renda, aí sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.
            Voltando a falar de serviços públicos, caro amigo brasileiro, vocês são riquíssimos, afinal pagam sua própria segurança. Nós, pobres americanos, dependemos da segurança pública. Aí no Brasil, vocês pagam escola e livros para seus filhos porque, afinal, devem nadar em dinheiro. Aqui nos Estados Unidos, nós, pobres americanos, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam por mês o que nós, pobres americanos, pagamos por ANO. Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou de R$ 2.500,00 pelo seguro de seu carro, aí sim eu confirmei a minha tese: Vocês são podres de ricos!!! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00.
            Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veículo seja.
            Afinal, quem é rico e quem é pobre? Aí no Brasil, 20% da população economicamente ativa não trabalham. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que está desempregada. Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha? E agora ouvi dizer que todos têm o direito de comer do melhor.”

Saturday, September 4, 2010

Arnaldo Jabor

          E Deus disse: "Que cresça a erva, que a erva dê semente, que da semente cresçam árvores e dêem frutos". E Deus povoou a Terra com brócolis, couve-flor, espinafre, milho e vegetais de todas as espécies, para que o Homem e a Mulher pudessem viver longas e saudáveis vidas. E Satanás criou o Mc Donald's e a promoção de dois Big Macs a cinco reais. E Satanás disse ao Homem: "Queres as batatas fritas com que?" E o homem disse: "Na promoção, com Coca-cola, catchup e mostarda". E o Homem engordou cinco quilos. E Deus criou o iogurte saudável, para que a Mulher pudesse manter a forma esbelta de que o Homem tanto gostava. E Satanás criou o chocolate. E a Mulher engordou cinco quilos. E Deus disse: "Experimentem a minha salada". E Satanás criou os pratos de bacalhau com creme e marisco. E a Mulher engordou 10 kg. E Deus disse: "Enviei-vos bons e saudáveis vegetais e o azeite para que possam cozinhar". E Satanás inventou a gordura hidrogenada, a galinha frita e o peixe frito. E o Homem ganhou dez quilos e os níveis de colesterol bateram no teto. E Deus criou os sapatos de corrida, e o Homem perdeu aqueles quilos extras. E Satanás criou a televisão a cabo com controle remoto para que o homem não tivesse de se levantar para mudar de canal. E o Homem ganhou mais vinte quilos. E Deus disse: "Estás passando dos limites". E Satanás criou o ataque cardíaco. E Deus criou a intervenção cirúrgica cardíaca. E Satanás criou o sistema de saúde brasileiro. Mas Deus deu ao homem os convênios... e a aposentadoria para que ele pudesse descansar, dando-lhe nova chance.. Ai Satanás criou o PT... Então Deus desistiu...

Arnaldo Jabor

Tuesday, August 31, 2010

A Vida Moderna

O paradoxo dos nossos tempos na história é que nós temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos. Estradas mais amplas, mas pontos de vistas mais estreitos. Gastamos mais, mas temos menos. Compramos mais, mas aproveitamos menos. Temos casas maiores, mas famílias menores. Temos mais conveniências, mas menos tempo para usá-las. Temos mais nível de instrução, mas menos noção. Temos mais conhecimento, mas menos julgamento. Mais peritos, mas mais problemas. Mais remédios, mas menos bem-estar.


Bebemos demais, fumamos demais, gastamos desenfreadamente demais, rimos muito pouco, dirigimos rápido demais, nos estressamos demais, ficamos acordados até tarde demais, nos levantamos cansados demais, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos muito raramente. Multiplicamos nossas possessões, mas reduzimos nossos valores. Conversamos demais, amamos muito pouco e odiamos muito freqüentemente. Já estivemos na lua e voltamos, mas temos problema em atravessarmos a rua para conhecer um novo vizinho. Conquistamos o espaço externo, mas não o interno. Construímos coisas cada vez maiores, mas não melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Superamos o átomo, mas não o nosso preconceito. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas alcançamos menos. Aprendemos a nos apressar, mas não a esperar. Construímos mais computadores para reter mais informação, para produzir mais cópias que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estes são os tempos de comidas rápidas e digestão lenta. Grandes homens e pequenos caráteres. Altos lucros e relacionamentos rasos. Estes são os dias de renda extra, mas mais divórcio. Casas mais luxuosas, mas lares mais quebrados. Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, morais de se jogar fora, transitoriedades, corpos acima do peso, e pílulas que podem fazer tudo, desde alegrar a acalmar e matar. É um tempo em que há um monte de coisas na vitrine e nada no estoque. Um tempo em que a tecnologia pode levar uma mensagem como esta para você, e um tempo em que você simplesmente pode escolher entre compartilhá-la ou deletá-la.

Lembrem-se de passar algum tempo com as pessoas que vocês amam porque elas não vão estar por aí pra sempre. Lembrem-se de dar um abraço caloroso a quem está do seu lado porque isso é o único tesouro que você pode dar com todo seu coração sem custar um centavo. Lembrem-se de dar as mãos e valorizar os momentos com as pessoas pois elas podem não estar lá de novo. Dê tempo para amar, dê tempo para falar e dê tempo para compartilhar pensamentos preciosos em sua mente. E sempre se lembrem: A vida não é medida pelas vezes que respiramos, mas pelas vezes que nosso fôlego nos é tirado em momentos de emoção.

Monday, August 30, 2010

Hoje, só hoje! (Uma mensagem a uma pessoa amada)

Temos passado dias maravilhosos, marcados por projetos, sonhos e realizações. Momentos únicos que não voltam jamais, mas que se renovam a cada novo dia e intensificam-se exponencialmente. Sinto-me feliz hoje, só hoje. E quero que assim seja; quero que esse estado de felicidade exista só hoje e que o hoje seja também só hoje. Às vezes as pessoas vivem tanto o ontem ou o amanhã que o hoje fica sempre pra depois. Aí ele deixa de ser hoje e passa a ser ontem. Então, quero o hoje. Esse advérbio de tempo não delimita o tempo de maneira finita. Hoje é um período de tempo relativo ao presente de quem o pronuncia ou, neste caso, de quem o lê. Então, leia de novo: Hoje. Pronto! Viu só? Hoje é esse momento que você levou dizendo essa palavra. Cronologicamente falando, hoje começou à meia-noite e acaba às onze e cinqüenta e nove. Fora dessa marcação, hoje não é mais hoje. Ou foi ontem ou será amanhã. Mas se amanhã você pronunciar, respirar, sentir o hoje, então amanhã deixará de sê-lo. Será chamado de hoje. Assim, quero te dizer hoje – só hoje, hein! – que te amo. Ouviu bem? Não vou te amar amanhã! Quem diz isso é porque não ama! Ou então essa pessoa descobriu o dom da vidência, já que só nesta paranormalidade é que se pode afirmar algo sobre amanhã.


Somente vivendo o hoje é que tivemos todas essas experiências: hoje visitamos vários países, passeamos com nosso filho, trabalhamos, sonhamos... Enfim, fizemos várias coisas e nem estamos cansados! Imagina só se não fosse o hoje! Imagina só se ficássemos falando que amanhã, mês que vem, ano que vem, daqui a cinco ou sei anos, iremos... blá blá blá...!? Nunca alcançaríamos! Assim, vivamos o hoje! Dessa maneira chega mais rápido. Entonces, tome nota:

Hoje eu quero:

- Fazer amor e fazer sexo com você. Depois quero ver aquele menino lindo nascer. Em seguida, quero levá-lo à escola. Na volta da formatura quero dar aquele abraço em família. Voltar dirigindo pra casa pra ver nossos netos brincando com o presente que demos a eles no dia de aniversário de 7 anos. E só pra variar, no final do dia, quero fazer aquele passeio que fizemos muitas vezes pela praia pra ver o pôr-do-sol.

E aí? Topa? Sei que não ficaremos cansados porque é só hoje. Amanhã é outro dia.

Escrito em 17 de abril de 2006.

Tuesday, August 24, 2010

Being human

Being born, growing up, breeding and deceasing – four steps every member of the human race goes through. Some skip the third one and others are not given the chance to see how it feels to step up to the second tread. Others do go through all the course of life but don’t seem to live each and every moment – numbness blinds their eyes and enthralls them to nostalgia. For years now I’ve been making attempts to unscramble the nagging existential questions that insist on smothering me. I guess I’m not the only one. Why is it that we’ve named ‘happiness’ but have trouble finding it? Why is it that we are so rational but can’t figure out the conundrum of our purpose on earth?


It is believed that we’ve now reached a period when exhaustion weighs us down and wears us out in every imaginable way. Our intellectual abilities have developed to such an extent that we’d rather silence our doubtful voices than blurt our way through with inconsistent words, devoid of sense. As a result we get stuck in between. In-between happiness and sadness; in-between thoughts and feelings; in-between existence and hibernation. If only we could place ourselves on one side only! How nice it would be if the 24-hour angst took a 24-hour break for 365 days! But, we are too humans to go past beyond the whereabouts of anguish! What remains?

Perhaps we should just settle down for a while. Instead of going towards what 21st century philosophy dictates, we could make a U-turn towards that which pre-high-tech world contended. Instead of stupidly assuming we are what we have or do, we have to wisely confess the true wealth is what we are. Who knows how beneficial unlearning might be? Who knows untying the knots of pseudo-development may definitely liberate us from ourselves? Besides, being human is much more than being able to win the professional rat race or control fast-moving machines. What’s the use of receiving information at 1 Gigabyte per second and being unable to process one iota of that entire amount? It’s time we stepped down the ladder on to the ground under which all of us are going to rot. Having your feet on the ground means getting closer to being human. Having your feet on the ground is standing tall in front of your fears and standing strong for the unabating storms that will certainly come. Above all, having your feet on the ground is having unflappability for the excruciating pain triggered by things we didn’t expect to happen.

Of course if we were to write a life’s lesson or a life operation manual, we’d be in desperate need of psychiatric assistance. Such thing is by no means conceivable. But, we sure can reflect a little bit on this staggeringly beautiful puzzling realm of mankind. And that can be achieved by flying low near the surface of the ground, where everything began and where everything will come to an end. Let’s live the present moment. Let’s be wiser than wise. Let’s not allow problems to take us over. Let’s resume our life cycle. May every waking morning mean another rebirth!

Saturday, August 21, 2010

Irmandade

Irmandade, fraternidade. Duas palavras que andam de mãos dadas. E é de mãos dadas que ando com minha irmã querida. Hoje tiramos o dia só pra nós dois. Almoçamos no Outback - Grilled Shrimp on the Barbie, pra variar rsrs. Passeio pela orla de Copacabana, água de coco, e pra terminar o dia um latte com muffin aquecido. Ufa! Estou cheio... E feliz por ter essa pessoa como minha irmã. Obrigado, Carla!

Friday, August 20, 2010

Felicidade

Como é bom estar com uma pessoa que te apoia incondicionalmente! Essa é Janaina, minha esposa. Eu que sei falar tantas línguas fico absolutamente sem nenhuma palavra para expressar o que sinto por essa mulher!
Olha só que casal lindo que formamos!
Réveillon de 2008. E ela sempre ao meu lado.

Sunday, August 15, 2010

“Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness, that most frightens us. Your playing small does not serve the world. There is nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you. We are all meant to shine, as children do. It's not just in some of us; it's in everyone. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same. As we are liberated from our own fear, our presence automatically liberates others.”
By Marianne Williamson
A Return To Love:

Reflections on the Principles of A Course in Miracles,
Harper Collins, 1992. From Chapter 7, Section 3 (Pg. 190-191).
March 18, 2010

Teacher

Many years ago I had a teacher whose husband unexpectedly died suddenly of a heart attack. About a week after his death, she shared some of her insight with a classroom of students.

As the late afternoon sunlight came streaming in through the classroom windows and the class was nearly over, she moved a few things aside on the edge of her desk and sat down there.
With a gentle look of reflection on her face, she paused and said, "Before class is over, I would like to share with all of you a thought that is unrelated to class, but which I feel is very important.
Each of us is put here on earth to learn, share, love, appreciate and give of ourselves. None of us knows when this fantastic experience will end.
It can be taken away at any moment. Perhaps this is God's way of telling us that we must make the most out of every single day."
Her eyes beginning to water, she went on, "So I would like you all to make me a promise. From now on, on your way to school, or on your way home, find something beautiful to notice. It doesn't have to be something you see - it could be a scent, perhaps of freshly baked bread wafting out of someone's house, or it could be the sound of the breeze slightly rustling the leaves in the trees, or the way the morning light catches one autumn leaf as it falls gently to the ground.
Please look for these things, and cherish them. For, although it may sound trite to some, these things are the “stuff” of life. The little things we are put here on earth to enjoy. The things we often take for granted. We must make it important to notice them, for at any time... it can all be taken away."
The class was completely quiet. We all picked up our books and filed out of the room silently. That afternoon, I noticed more things on my way home from school than I had that whole semester. Every once in a while, I think of that teacher and remember what an impression she made on all of us, and I try to appreciate all of those things that sometimes we all overlook.
Take time to notice and enjoy something special you see on your lunch hour everyday. Go barefoot. Or walk on the beach at sunset. Stop off on the way home tonight to get a double-dip ice cream cone. For as we get older, it is not the things we did that we often regret, but the things we didn't do.
July 23, 2010

Another Awakening

Understanding how the human mind works is not easy, neither for the person him/herself nor for the others around them. For eighteen years now I’ve had this disease which was apparently “my way”. Everyone who knows me always said my transient mood was simply what I was like. They were wrong. But I suffered with that. With every little criticism I suffered, I plunged even deeper into myself to look for answers that could justify why I was like that. Literature was where I sheltered and shielded my inconstancy attributing to it some sort of poetic freedom. Books were my companionship when talking to others felt burdensome. It all started suddenly. I began retracting myself to my shell and remained there, afraid of the outside world. I felt as if I were sitting in front of a window, looking out there where trees had sere leaves falling around them due to the freezing breeze that blew. At the background of that landscape were mountains that could hardly be seen because of the foggy air. But there I was. And there I’ve always felt to be all throughout my existence. Hopeless, helpless, just waiting for something I didn’t know. Thoughts running around in my head compelled my body to move towards an abyss. Death was the only thing I believed could really disenthrall me from the rusty chains that had been put around me. Figuring out that turmoil of nonsensical thoughts was something I couldn’t do, let alone the others around me. Whenever a crisis struck, the use of medicine would be made necessary. Eighteen years! Almost two decades of numb sensations, colorless images. Nothing soothed the restlessness; no answers fulfilled the nagging mindset. There had been no justifiable reason for my state of mind. Always that feeling of the odd one out.


Until the day I heard the word schizophrenia when I went to this psychiatrist who could decipher the enigma underneath all that suffering. I had been diagnosed with schizophrenia associated with a chronic depression. It’s a neverending feeling of sadness that has ups and downs. At times it could be incapacitating. I lay in bed for days, quiet, motionless. No hunger, no expression of any kind. Tranquilizers helped lower the high voltage that kept me on all night long, writing nonstop and unstoppably. Antidepressant drugs slowly, but gradually, gave me a feeling of wellness back. But I never accepted treatment. I started taking those medicines, slightly recuperated, then… stopped taking them, claiming I was fine. Only now do I finally surrender to the treatment which lasts at least 6 months. For the first time in my entire life I feel there is a silver lining. That is just good. No questioning, just believing in the possible magical effect of medication. Although schizophrenia is not diagnosable through a blood test or MRI, it has physical symptoms which can lead the individual to destruction. I am not the bad-humored man people think I am. I am not anti-social like it might seem. I have a disease. But like a hypertensive or diabetic person, I can lead a normal life if I stick to the prescriptions. But above all: I must truly WANT it. And I do!

I want to enjoy, not like. I want to live, not exist. I want to be, not question whether I want it or not, like a modern Hamlet. Turning point? Definitely! Being alive is a gift we can’t waste on unanswerable conundrums! Leave those to fiction, which is where the tragic boosts ratings. Real life is much simpler than we think it is. We have been taught to rationalize, categorize things binarily – it is good OR bad, this OR that. It’s about time we unlearned a little bit of all that impractical theoretical verborrhagic rhetoric on to a more practical silenced contempt which makes us feel, listen, watch more naïvely, filtering the poisoned zeitgeist through flamboyant lenses. It’s as simple as that. Let it be. Let’s live.
Friday, December 5, 2008